Quando eu era colunista da Folha de Blumenau, uns 10 ou 12 anos atrás, dois engenheiros entraram no escritório da minha mulher, na rua São Paulo, confluência com a Antônio da Veiga, apresentaram-se como sendo do Giassi e pediram permissão para ir ao segundo andar, de onde pretendiam tirar fotos.

Informaram que naquela esquina seria erguido um supermercado.

A direção não comentava a existência do projeto.

De posse da informação privilegiadíssima, dei um migué e acabei conseguindo falar com o próprio Zefiro por telefone fixo, em Içara.

Como a Albaneza nasceu em Tubarão, usei essa informação para criar um elo sulístico, conversamos a respeito de alguns sobrenomes de famílias do Sul e eu disse a ele que o pessoal do Giassi estivera no escritório dela.

Convidei ele para um café e falei algo como “em quanto tempo deve inaugurar?”.

Zefiro me contou os detalhes despreocupadamente e a Folha deu um furo mundial sobre a vinda do Giassi a Blumenau, assinado por euzinho.

A coisa abalou tanto a concorrência que o SANTA deu uma notícia no dia seguinte dizendo que A DIRETORIA NEGAVA a intenção de abrir uma loja em Blumenau.

Um quádruplo erro dos coleguinhas: amplificar a nota da Folha, assumir que levaram o furo e publicar a negativa de escalões inferiores contra declarações do presidente desconhecendo os bastidores e, principalmente – esse o erro fatal – subestimar a inteligência, a capacidade e a sagacidade do bom e velho Carlos Tonet.

Conheci o Alfredo Scottini quando trabalhamos um tempo juntos no Jornal de Santa Catarina, nos anos 80.

Alfredo faleceu sábado.

Na época ele dava suporte à revisão do Santa e escrevia uma coluna sobre gramática.

Por trás daquele homem sério e católico praticante sempre alinhado com a Igreja, escondia-se um ex-seminarista com afiado senso de humor e sempre disposto a um chiste.

Ele adorava me provocar e, de sacanagem, até me citava como exemplo em suas colunas sobre língua portuguesa, quase sempre referindo-se a mim como “certos editores de polícia que não sabem escrever”.

Depois vinha me trazer o jornal: “visse o que escrevi de ti?”.

Mas um dia ele se deu muito mal.

Passou por mim e soltou um “bom dia, coalira”.

– O que é coalira?

– Procura no dicionário. A partir de hoje tu és o coalira.

Uma vez tendo descoberto o que significava coalira, preparei uma armadilha pra ele.

Combinei com um colega que, assim que o Alfredo entrasse na redação, ele deveria dizer “boa tarde, coalira”.

Eu então perguntaria o que é coalira e meu colega explicaria.

Desta forma não saberiam que a ideia era minha.

Assim que entrou na redação e caiu na arapuca, Alfredo caiu na gargalhada, dizendo que eu era um sacana e que a ideia do coalira tinha sido dele.

Mas não adiantou. Durante algum tempo alguns dos jornalistas mais sacanas o chamavam de coalira.

“Deixa que eu me vingo de ti”, repetia.

Eu era um dos poucos que sempre o abordava com dúvidas sobre português.

Alfredo apreciava ser indagado e questionado sobre as diversas conformações linguísticas, detinha-se em explicações, sempre buscando ser didático e objetivo.

Guardei e sempre consultava uma apostila que ele me deu, com dicas de redação.

Numa das últimas vezes que o encontrei, comprei um livro dele com deliciosas crônicas de suas memórias.

Enquanto autografava ainda encontrou tempo de me provocar: “Vais mesmo comprar o livro? Jornalista policial não sabe ler”.

Grande abraço, Alfredo.

Viralizou vídeo do pastor vendendo ovos do Abraão.

200 reals por cada, para você provar e ser abençoado.

Alguém tem tem o telefone do Bananinha?

Lembrei dele.

Banana tem faturado uma boa grana vendendo calendários com foto do Jair seminu.

Queria sugerir pra ele criar e vender também os Ovos do Bolsonaro.

Conheço um monte de gente que já ia se descabelar e sair correndo pra comprar.

Pode cobrar no mínimo 500 reals, mercado tem.

Bolsonarista é uma criatura que só nos dá alegria.

Marido da Júlia Zanatta é acusado de espancar idosos.

Ontem no Sul do Estado, em Rincão, a Júlia gritona se meteu numa treta com os caras do PL local.

Segundo jornalistas da imprensa, a berrona teria tentado impor seu candidato a prefeito de Rincão no ano que vem.

Parece que ela não gostou da reação dos chefes políticos locais, cujos nomes são Debrandino e Eufrásio.

De acordo com os jornalistas da mídia, os dois são idosos (alinhás nem precisava explicar isso: se você se chama Debrandino ou Eufrásio você automaticamente é idoso).

Júlia então chamou o marido, ocupante de belo cargo com salário bem fornido no banco público BRDE.

O sujeito meteu o pé na porta e, segundo imagens, teria dado uns petelecos na rosca da orelha nos idosos conservadores de direita do Partido Liberal.

“Todo poder emana do cano de uma arma”, vive repetindo a deputada gritona.

Eu só queria ver como teria ficado a situação se a deputada barraqueira estivesse armada como sempre diz querer, e se o marido dela também estivesse armado, e se os idosos agredidos também estivessem armados, aliás, fico imaginando mesmo é se todo mundo estivesse armado no diretório do PL de Rincão.

Muita gente não entende completamente o conflito, então vamos analisar a questão Israel X Palestina usando como exemplo a nossa Santa Catarina.

Vamos supor que estivéssemos sob domínio inglês do mesmo modo que a Palestina se encontrava ao final da II Guerra:

1-Um belo dia, os ingleses anunciam que irão embora e que antes de partir entregariam metade do nosso estado aos judeus porque eles tinham habitado o estado dois mil anos antes, viam SC como a Terra Santa deles e precisavam da uma pátria porque foram massacrados pelos nazistas.

2-De acordo com a partilha determinada pelos ingleses com apoio dos EUA e da ONU, nós, catarinenses, ficaríamos nas duas áreas em VERDE do MAPA 1.

3-Os judeus teriam se instalado nas áreas em AZUL.

4-Os catarinenses que hoje vivem na área AZUL, onde estariam Blumenau, Florianópolis, Joinville, Rio do Sul, etc, seriam forçados a migrar para Rio Negrinho, Mafra, Caçador, Calmon, etc, nas ÁREAS EM VERDE.

5-Logo após a chegada dos judeus e a saída dos ingleses, o Paraná e o Rio Grande do Sul, nossos amigos, invadiriam o estado para nos ajudar expulsar os israelenses.

6-No entanto, os judeus derrotariam os paranaenses e gaúchos e aproveitariam para tomar mais alguns pedaços dos nossos dois territórios, que seriam reduzidos e que ficariam conforme o MAPA 2.

7-Depois disso, teríamos a nossa Faixa de Gaza ao sul, um minúsculo território na divisa com o Rio Grande do Sul, representada pela pequena área em verde no MAPA 2.

8-Ao norte, também conforme o MAPA 2, teríamos um território catarinense fazendo divisa com o Paraná, que no caso palestino se chama Cisjordânia.

9-Os judeus criariam seu próprio MST e tomariam mais porções de nossas terras, instalando os chamados Kibutz, que são os quadradinhos em AZUL no MAPA 2.

10-No Sul de SC floresceria o grupo terrorista Hamas.

Vamos analisar as coisas pelo lado dos judeus:

Os judeus foram expulsos da Palestina há quase 2 mil anos anos pelos romanos.

No final Século XIX eles começaram a comprar terras na Palestina pensando em futuramente se reinstalarem na região e o plano foi implementado logo após a II Guerra, como uma espécie de compensação pelo extermínio em massa sofrido pelos judeus, que não tinham pátria.

Agora vamos ver a coisa pelo lado dos palestinos, supondo que nós estivéssemos no lugar deles e fôssemos surpreendidos com a tomada das nossas terras pelos judeus:

Quais sentimentos seriam nutridos por mim, por você e por todos os blumenauenses se fôssemos expulsos de Blumenau e forçados a morar em Matos Costa?

Consideraríamos justo pagar pelo fato de os romanos terem expulso os judeus de Santa Catarina no ano 70 depois de Cristo?

Trata-se, portanto, de uma paz impossível e uma questão que nunca se resolverá.


As andorinhas voltaram.
E eu também voltei.
Pousar no velho ninho.
Que um dia aqui deixei.

  • No sábado, Jorginho voltou ao velho ninho.
  • O ninho do PT, onde sempre foi feliz, como parceiro e aliado de muitos anos.
  • Os deputados bolsonaristas ideológicos olavo-terraplanistas não gostaram.
  • Enquanto Bolsonaro vive em um mundinho paralelo, Jorginho vive seu próprio faz-de-conta.
  • Jorginho não é, nem nunca foi e nem nunca será de extrema direita.
  • Ele o finge ser para agradar o eleitorado reacionário.
  • Dois políticos importantes com mandato já me contaram que, em privado, Jorginho disse não gostar de Bolsonaro.
  • Considera-o um atraso, um empata-foda, com karma negativo, que puxa as coisas para trás.
  • Jorginho deveria optar pelo livramento e voltar a ser ele mesmo, antes que seja tarde demais – se é que já não é.

A Câmera aprovou mais um projeto inconstitucional.

De autoria da Cristiane Loureiro, a turma aprovaram ontem a OBRIGAÇÃO DE MICROCHIPAGEM de cachorros e gatos.

Isso mesmo, eu e você teremos que colocar um chip nos nossos bichos na marra, só porque os vereadores querem.

Eu até sou a favor da chipagem, mas os vereadores não podem legislar sobre o tema.

Nossos vereadores são campeões mundiais em projetos inconstitucionais que depois são derrubados na Justiça.

Ficamos parecendo aqueles municípios lá do meio dos grotões e pirambeiras.

Fazem-nos passar vergonha perante municípios como Urupema, Calmon e Matos Costa.

Vários tribunais estaduais já derrubaram leis semelhantes, como o TJSP e nosso vizinho TJRS.

Mas como nossa Câmera deve ter um Departamento Secreto de Inconstitucionalidade, nada disso importa.

Alinhás, o TJSP derrubou lei semelhante em Catanduva, SP, que previa a chipagem obrigatória de “cães, gatos, equinos, bovinos, burros e mulas”.

Eu estaria 100% de acordo em tacar um microchip na orelha de todos os nossos burros e mulas.

Vereador Alemão da Alumetal no Informe Blumenau conta detalhes de como ajudou a fechar as comportas da barragem Norte, mobilizando desde equipamento de solda até caminhão com equipamentos pneumáticos e bomba hidráulica.

Alemão teve que tirar R$ 60 mil do bolso pra fazer a coisa andar.

Se não fosse ele, nós tava tudo cagado.

O nível de amadorismo e ignorância do Governo do Estado foi tamanho, que o chefe de gabinete do Alemão, o advogado Cláudio, teve que atuar como soldador na barragem.

Nossa sorte é que o Cláudio na juventude tinha trabalhado na solda da Electro-Aço.

Alemão relata em detalhes coisas que eu já tinha falado aqui, como a atuação pesada da Acib para tentar ajeitar as coisas no peito e na raça.

A entrevista destaca a completa confusão, desconhecimento e desorganização da Defesa Civil montada pelo Jorginho, que demorou quatro dias para tomar a decisão de fechar a barragem.

Eu sei que muitos na prefeitura e na Acib estão putos da cara com o governador passeador embromador, mas vocês não os verão falando mal do incompetente em público.

Alinhás, na entrevista ao Alexandre Gonçalves o mesmo Alemão que se disse “decepcionado” elogia o Jorginho, dizendo que ele teve “coco roxo” mesmo tendo agido com atraso de quatro dias, ocasionando prejuízos e tumultos desnecessários.

Sabem por que eles preferem elogiar o Jorginho Passeador em público enquanto reclamam pelas costas?

Porque quando se ideologiza as coisas, fatores menos importantes se sobrepõem pesadamente sobre os fatores mais importantes e que realmente interessam.

Link da entrevista:

O bolsonarismo é maior que Bolsonaro, que é um líder burro, frouxo, medíocre, chinelo e medroso como um rato.

O bolsonarismo se divide em dois:

1) Os organizadores instigadores endinheirados que inflamam os seguidores mas ficam em casa vendo futebol pago no Premiere.

2) Os bolsonaristas chamados de “bobos” por Bolsonaro. São aquelas pessoas pobres de baixa escolaridade que assistem futebol apenas pela Globo na TV aberta com o Luís Riberto, foram pra frente de quartel e depois invadiram o DF.

Fica difícil condenar Bolsonaro, pois ele fugiu pra Miami com joias roubadas e nunca foi homem suficiente para assumir que desejava o golpe, encarregando os outros de passarem “sinais” aos súditos.

Financiadores e organizadores foram espertos: não embarcaram nos ônibus que pagaram, não deram a cara pra bater.

Na verdade, sabiam que as invasões não iriam dar em nada.

Só queriam ver o circo pegar fogo.

O circo pegou fogo e até agora queimou apenas aqueles coitados patriotas terraplanistas delirantes antivacinas que Bolsonaro chama de bobos de porta de quartel.

Quanto a Jair Bolsonaro, sua maior preocupação, por ora, é o que fazer e como gastar os R$ 17 milhões que ganhou de Pix e, provavelmente, o percentual que Michelle deve estar reivindicando na condição de mãe dedicada e esposa fiel.

  • Na bela manhã desta quarta-feira, 16/08/2023, completam-se 120 horas de absoluto silêncio de Jair Bolsonaro sobre a venda de joias roubadas nos EUA.
  • Encontramos nosso amigo Flávio Dino levando lapada por dizer não acreditar na prisão do Parvo.
  • Eu já disse na semana passada, por intermédio de uma fonte secreta, que BOLSONARO NÃO SERÁ PRESO.
  • Ele trocou a prisão pela inelegibilidade.
  • Percebam que ele ficou inelegível de boca fechada, não rosnou, não deu coices.
  • Meteu o rabinho entre as pernas e foi pro cantinho dele bem quietinho.
  • Nem os filhos dele, nem os bolsonaristas mais estridentes não disseram nada, pois ele mandou todo mundo ficar de boca fechada.
  • Bolsonaro deprimido triste abatido anda escondido todo cagado e mijado.
  • Michelle e o maquiador estão trocando as fraldas dele de meia em meia hora pra evitar que a merda mole escorra pelas pernas e manche o tapete, mas o frouxo pelo menos sabe que não será preso.
  • Ele está acostumado a se render por baixo dos panos.
  • Aceitou pedir baixa do Exército pra não ser expulso e aceitou ajuda do Temer pra pedir desculpas ao STF no 7 de Setembro de 2021.
  • Bolsonaro é o Sun Tzu ao contrário, um estrategista da derrota.
  • Nada mais bizarro anacrônico do que o tal PL Mulher, uma excrescência ideológica em que um bando de mulheres independentes e bem instruídas se unem para, basicamente, combater os ideais de mulheres que sofreram e sofrem, lutaram e lutam, morreram e morrem pelos direitos de igualdade das mulheres.
  • Mulheres que se servem dos direitos a elas conferidos pelas conquistas dos movimentos feministas (em todas as suas matizes, pois feminismo não é só esquerda) para desdenhar e combater essas lutas, valendo-se, para isto, justamente das conquistas proporcionadas por aquilo que combatem.
  • Paradoxalmente, essas mulheres de direita educam suas filhas, colocam-nas nas melhores faculdades, dando-lhes educação e capacitação profissional para serem médicas, advogadas, engenheiras, CONTRARIANDO FRONTALMENTE o CONSERVADORISMO machista atrasado que DIZEM DEFENDER.
  • Essas mulheres pretensamente de direita cospem ódio sobre o prato da igualdade de gênero em que comem enquanto idolatram um ex-militar tosco que trata as mulheres com desprezo e é capaz de afirmar publicamente que “pintou clima” entre ele e meninas adolescentes.
  • Sim, quando vejo mulheres em posição de poder atacando os direitos delas mesmas, permito-me duvidar se realmente pensam aquilo que professam, visto que não professam aquilo que defendem.

  • Vejo muitas entrevistas e artigos sobre os 10 anos dos protestos de 2013, tidos como o fenômeno que tirou do armário os direitistas reacionários do Brasil, desembocando na eleição de Jair Messias.
  • Na minha humilde e sempre bem abalizada opinião, o estopim foi aceso um pouco antes, em 2007, com o estrondoso e acachapante sucesso de TROPA DE ELITE.
  • Até então o cinema abordava a criminalidade sob a ótica do coitadismo, emoldurando assassinos e traficantes como vítimas de um sistema socialmente injusto.
  • O fenômeno TROPA DE ELITE, com suas milhões de cópias piratas e recorde de público nos cinemas, meteu o pé na porta, mostrando a coisa do ponto de vista policial, criticando os usuários recreativos de drogas e a doce condescendência da juventude esquerdista para com a criminalidade estabelecida.
  • Multidões vibravam com as mortes violentas e torturas praticadas pelos policiais.
  • O mais emblemático dos sinais vinha dos aplausos efusivos e da ostensiva comemoração ante a frase “PÕE NA CONTA DO PAPA”.
  • O que viria a seguir seria só uma questão de tempo.
  • A semente ali plantada germinaria em 2013.

Lá atrás, uns dez anos passados, eu escrevia que Robinho e Fábio Fiedler eram alguns dos vereadores mais inteligentes que tínhamos.

Era uma época em que se discutiam políticas públicas na Câmara, não as bobajadas ideológicas toscas religiosas infantilizadas e imbecilizantes que se discute hoje.

Robinho e FF voltaram ontem triunfalmente à cena pública com a inauguração da Estação Unifique em frente à prefeitura.

Robinho e FF foram vítimas da LAVA JATO BLUMENAUENSE, conhecida como TAPETE NEGRO.

Na época a sanha punitivista avançou sobre eles e JPK.

Foram condenados e queimados em praça pública por cidadãos de bem armados com seus archotes morais.

A TAPETE NEGRO usou contra eles os mesmos métodos que a LAVA JATO usou contra Lula.

Eu fui a voz solitária a dizer que não havia provas contra eles.

As que haviam, eram risíveis.

Fábio Fiedler teve usado contra ele áudios e fotos onde PROMETIA A MORADORES DE UMA RUA que tudo faria para pavimentá-la.

Ou seja, ações perfeitamente normais de um vereador foram transformadas em crime.

Uma foto do FF conversando com moradores em público, à luz do dia, foi exibida como terrível prova de um cabuloso crime.

JPK, depois inocentado, foi denunciado por DESVIAR VERBAS DA CONSTRUÇÃO DA VILA GERMÂNICA apenas porque pegou as sobras de recursos destinados ao telhado e usou para complementar a pavimentação do pátio.

O que era uma simples ação administrativa foi classificada como sendo praticamente um assassinato de verbas públicas.

Eu pessoalmente li as defesas dos vereadores e todas eram consistentes, incluindo o Célio Dias.

Eles, no entanto, me proibiam de comentar a respeito.

Afinal, com a sanha punitivista que reinava, qualquer comentário deles poderia atrair a ira do Judiciário.

Por isso ficavam calados.

Perdemos dois excelentes vereadores.

Os trocamos por fundamentalistas religiosos negacionistas antivacinas, cloroquineiros e combatentes exaltados do dragão imaginário do comunismo que só existe na cabeça deles.

Uma pena.

De minha parte só tenho uma coisa a dizer a Robinho e FF: bem-vindos de volta, rapazes.

IPEC (ex-IBOPE) agora no JN:

Luiz Inácio Lula da Silva: 44

Tchutchuca do Centrão: 31

Ciro Gomes: 8

Simone Tebet: 4

Cagalhão frouxo ontem mijou pra trás e não foi homem suficiente para repetir ao povo brasileiro as valentias que desfila em suas lives para os adoradores.

1) Xingou ministros do STF. Chamou Xandão de canalha e Barroso de filho da put@.

Foi aplaudido pelos seguidores.

No JN, CAGOU MOLE e negou que tenha ofendido os caras.

2) Em setembro do ano passado incentivou atos golpistas #euautorizo.

Foi apoiado pelos seguidores, que foram às ruas e se frustraram.

No JN, CAGOU MOLE e negou que tenha incentivado o golpe.

3) Em pelo menos dois vídeos em suas lives alucinógenas ele debochou das vítimas da Covid imitando pessoas sem ar.

Foi aplaudido pelos seguidores.

No JN, CAGOU MOLE e negou que tenha imitado pessoas com falta de ar.

Não entendo o que se passa na cabecinha dos adoradores do Mito quando veem ele CAGAR MOLE E NEGAR coisas que todos eles viram e aplaudiram com fervor.

Hoje ao meio dia um carro quebrou e foi empurrado ao vivo na BR-470 pelo intrépido repórter Moisés Stuker, durante reportagem do Balanço Geral da NDTV.

Ao ver o problema, o imperturbável Moisés manteve sua fleugma britânica e empurrou o carro sem parar da falar ao microfone.

O gesto contou com aprovação do Rodrigones no estúdio.

Lembrei da vez em que o prefeito Sasse empurrou um ônibus quebrado na Rua Araranguá.

Dias atrás uma equipe da NDTV entrou ao vivo da rua Curt Hering e dois carros bateram bem na frente das câmeras.

Se eu estiver por aí e der de cara com esse pessoal vou estacionar num canto e ficar bem quietinho até eles irem embora.

A ditadura militar durou exatos 20 anos com generais na presidência.

Os caras inventaram uma Constituição e a respeitaram.

A Constituição dizia que o general presidente nomeado ficaria 4 anos e daria lugar a outro.

E assim foi feito.

Cada general cumpriu seu mandato e humildemente cedeu lugar a outro.

Nenhum deles se aferrou ao cargo.

Nenhum deles deu golpe.

Faz 40 anos que o governo militar acabou.

E depois desse tempo todo temos que aturar um monte de bosta obtuso tosco ignorante se agarrando ao cargo com ameaças de golpe e ataques à democracia.

Desonra e envergonha até mesmo aos generais militares que cumpriram sua missão e deram lugar a outros sem empentelhar nem encher o saco de ninguém.

#foramontedebosta

#desaparececagalhão

Gustavo Ioschpe é um empresário liberal especialista em educação frequentemente atacado pelas esquerdas por defender modelos educacionais mais práticos e com foco no desenvolvimento do Brasil.

Votei em Lula uma única vez, em 1989, quando era sindicalista e petista.

Depois nunca mais.

Artigo dele na Folha me poupa o tempo de eu mesmo ter que escrever uma justificativa pra votar no Luloso.

Por que decidi votar no PT pela primeira vez

Entre a esquerda e a direita, escolherei a vida e a democracia

Gustavo Ioschpe
Empresário e economista, é mestre em desenvolvimento econômico pela Universidade Yale (EUA)

Artigo Folha de SP, 25 julho 2022

Nunca votei no PT. Participei das passeatas a favor do impeachment de Dilma Rousseff, revoltei-me com o mensalão e o petrolão e não tenho afinidade ideológica com o partido. Apesar desse histórico, em outubro votarei com tranquilidade em Lula, no primeiro turno. A escolha é fácil. Explico-me.

A primeira função de governos é zelar pela vida das pessoas. Na formulação clássica de Thomas Hobbes, a vida em um estado natural, sem organização política, é “pobre, sórdida, brutal e curta”. Nossos líderes devem se esforçar para que não padeçamos de mortes evitáveis ou sofrimentos desnecessários. Além de garantir a nossa integridade física, eles precisam se empenhar pela sobrevivência do corpo político que nos preserva.

Bolsonaro vai contra tudo isso. Ele é um entusiasta da morte, da violência. É um destruidor de todas as instituições que importam para o nosso futuro: das nossas florestas às nossas escolas, passando pela nossa cultura e desaguando nos próprios pilares da democracia, que ele continuamente achincalha, como o Judiciário, a imprensa livre e o processo eleitoral (que o elegeu!).

Esse desdém pelo outro, claro durante a sua carreira, foi escancarado durante a pandemia. Nosso presidente fez troça da “gripezinha”, insistiu para que as pessoas tocassem as suas vidas sem máscaras. Quando o tratamento veio, Bolsonaro, que não é Messias, nos deixou para trás no recebimento de vacinas.

Teve chance de se redimir na vacinação das crianças; de novo, boicotou o esforço. Nem com os nossos pequenos ele se enternece. Os resultados estão aí: quase 700 mil mortos, o 14º país com mais mortes per capita no mundo, quase quatro vezes maior do que a média mundial.

Poderia me estender na longa lista de crimes e patacoadas perpetrados por Bolsonaro para justificar a decisão de não votar nele, mas é desnecessário. Deveria bastar o descaso com a vida alheia para que qualquer político fosse banido. O que requer explicação são aquelas pessoas que ainda pensam em apoiar esse celerado depois de quatro anos de catástrofes em série. Tenho ouvido três explicações/argumentos.

O primeiro grupo de bolsonaristas se identifica com os seus “valores”. As aspas são merecidas: Bolsonaro não é um bom cristão (você consegue imaginar Jesus ou o papa fazendo arminha com a mão e pedindo para enlutados pararem com o ‘mimimi’?) nem um liberal (é preciso ler livros para defender uma ideologia, e ninguém há de acusar o mito de já ter dado essa fraquejada).

Se você acredita que Bolsonaro compartilha os seus valores, ou você está se enganando sobre quem você é, ou está sendo enganado sobre quem ele é.

O segundo grupo é o daqueles com ojeriza à corrupção e que acredita que o governo Bolsonaro é honesto. A aparência de seriedade, porém, é mais fruto da supressão das instituições investigativas do que de uma possível conversão do centrão.

De resto, a ausência de prisões até agora se deve ao fato de que a corrupção foi legalizada. Em um verdadeiro golpe de mestre do patrimonialismo, o que era mensalão virou orçamento secreto.

Por último, há o grupo que quer barrar o PT por receio de sua sanha gastadora, que faria o país degringolar até virar a próxima Venezuela. Vai que os petistas decidem declarar estado de emergência só para poder furar o teto de gastos e aprovar despesas eleitoreiras a poucas semanas do pleito, não é mesmo?

Lula na Presidência está longe de ser meu cenário ideal. Em uma eleição normal, a gente escolhe o capitão que vai levar o barco para o porto de destino que desejamos. Mas esta não é uma eleição normal. A escolha é entre aquele que nos fará chegar a um lugar indesejado versus um piromaníaco que está tacando fogo no navio.

Os eventuais erros do governo petista podem ser sanados na gestão seguinte. Todavia, mais quatro anos de Bolsonaro devem gerar uma destruição em tantas áreas que perderemos uma geração.

Nas últimas eleições, eu anulei meu voto. Ambas as candidaturas me pareciam inapoiáveis. Em retrospecto, vejo que errei. E não repetirei o erro. Entre a esquerda e a direita, escolherei a vida e a democracia.

O Porco emporcalhou o Brasil no exterior.

Porco se tornou o unico líder mundial na história e convocar 50 embaixadores para jogar lama contra o próprio País, seu povo e instituições, apelando a mentiras, notícias falsas e denúncias sem provas.

Discurso de perdedor.

Postura de um covarde.

Nojo.

Nojo.

Nojo.

Mais 5 meses de agonia.

Nojo.

Nojo.

Nojo que não acaba nunca.

Palerma lançou-se candidato ao Senado pelo Paraná hoje.

Palerma disse que vai salvar o “Brasil e o Paraná”.

O Palerma pensa que ainda é o Herói Moro das capas da Veja.

Mas a Veja não existe mais, nem o Herói Moro.

Palerma vive num mundinho paralelo onde sua obra ainda não foi reduzida a pó e ele mesmo se idolatra.

Nesse mundo paralelo ele já se elegeu “líder da oposição” sem consultar ninguém.

Há uma diferença entre Sergio, o Palerma, e Jair, o Obtuso.

O Obtuso tem o cérebro revestido de Teflon.

A realidade não gruda nele.

Já o Palerma tem Teflon no cu.

Os políticos já deram várias dedadas nele e ele não sentiu nenhuma.

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